14 de abril de 2013


 Oie! Tudo bem? Bom, eu não sei vocês mas vários blogs estão fazendo isso, de postar a história de tal e tal, e blá blá blá, e eu? Resolvi fazer também! De uma coisa que é usado praticamente por todas mulheres. Mas antes era assim? Confira!
“No antigo Egipto era aplicada esmaltagem na cerâmica e objetos de pedra e, por vezes, em joalharia embora neste último caso menos freqüentemente que nas restantes culturas da antiguidade do Médio Oriente. Os gregos antigos, celtas, georgianos e chineses também usaram esmalte em objetos de metal.[2] O esmalte era também usado na decoração de recipientes de vidro durante o Império Romano, e existem indícios deste facto já durante o final da República e o início do período imperial no Levante, Egipto, Bretanha e no Mar Negro. Estima-se que a produção tenha atingido o seu auge durante o período claudino, perdurando por mais três séculos,[3] embora os testemunhos arqueológicos desta técnica se limitem a cerca de quarenta vasilhas ou fragmentos de vasilhas.[3]
O pó para esmalte podia ser obtido de duas formas: quer através da pulverização de vidro colorido, quer pela mistura de pó de vidro incolor com pigmentos como óxidos de metais.[4] Os desenhos podiam ser executados à mão ou por cima de incisões de contorno, tendo tido a técnica origem provável no trabalho em metal.[3] Uma vez pintados, os recipientes de vidro estanhados necessitavam de ser aquecidos a uma temperatura suficientemente alta para derreter o pó aplicado, mas não tão alta que fundisse o próprio suporte.
O esmalte teve o seu auge na história da arte Europeia durante a Idade Média, tendo início no declínio do Império Romano e com os bizantinos, que começaram a usar cloisonné em esmalte como imitação da mesma técnica com pedras preciosas. Este método foi amplamente adoptado pelos bárbaros da Europa do norte. Os Bizantinos desenvolveram a técnica, através da aplicação de formas mais livres no cloisonné de modo a criar imagens, o que também seria copiado na Europa ocidental. A técnica do champlevé era consideravelmente mais fácil, e amplamente praticada durante o período românico. Durante o gótico, os trabalhos de maior riqueza artística resultam das técnicas de Basse-taille e ronde-bosse, embora trabalhos em champlevé tenham continuado a ser produzidos em grande número para um mercado maior.
A partir de Bizâncio ou do mundo Árabe, o esmalte chegaria à China entre os séculos XIII e XIV. A primeira menção escrita encontra-se num livro de 1388, onde é designada por Louça Dashi (Muçulmana). Não é conhecida nenhuma peça chinesa claramente do século XIV, e os exemplares datados mais antigos são contemporâneos do Imperador Xuande (1425-35), embora o uso erudito de estilos chineses sugere que já possuíam uma experiência considerável com a técnica. Permaneceu bastante popular na China até ao século XIX, e ainda hoje é produzido. As peças de maior riqueza artística e valor comercial datam do início da dinastia Ming, em particular dos reinados dos imperadores Xuande e Jingtai (1450-57).[5] O Japão também produziu grande quantidade de esmaltados de elevada qualidade técnica a partir de meados século XIX.[6]
No período contemporâneo, o estanho tem sido escolha preferencial para designers de joalheria e peças decorativas, como os ovos de Fabergé, as caixas de cobre esmaltadas dos esmaltadores de Battersea, e artistas como George Stubbs e outros pintores de miniaturas, sendo também uma técnica preferida na joalharia da Arte Nova.
O esmalte foi inicialmente aplicado de forma industrial em folhas de ferro e aço na Áustria e Alemanha por volta de 1850. O processo de industrailização cresceu à medida que aumentou a pureza dos materiais em bruto e diminuíram os custos de produção. O processo de aplicação a húmido teve início com a descoberta do uso da argila de modo a criar uma suspensão de frita em água. Nos desenvolvimentos que se seguiram durante o século XX contam-se o aço de grau de esmaltagem, preparação de superfície apenas com limpeza, automação e melhorias em curso em termos de eficiência, performance e qualidade.

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